quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mapa Mental lnclusão digital

 

INCLUSÃO DIGITAL

INCLUSÃO DIGITAL

Como falar de inclusão digital nos dias de hoje.

Na verdade o que significa isso para os alunos, professores, enfim a comunidade escolar e a sociedade. Não quero aqui aplaudir ou desmerecer as ações do governo federal, quero apenas fazer algumas conclusões diante desse fenômeno chamado tecnologia em favor da escola.

Hoje o que se vê em propaganda do governo federal, empresas, entidades filantrópicas, em jornais, televisão é que todo cidadão tem direito a educação, a saúde, ao laser, e a inclusão digital, a informatização está ligada a essa ala da educação, uma das prioridades, o grande anseio da sociedade é poder ter acesso ao computador, internet. Nos dias de hoje o sonho de consumo de qualquer criança, jovens, adultos e até dos idosos é ter um computador para poder utilizá-lo a seu bel prazer.

Esta evolução também esta na educação, isso não ficou indiferente para os educadores, hoje não basta fazer uma graduação em uma área especifica, tem que continuar a se aperfeiçoar e estar antenado com a evolução e tecnologia educacional, nossos alunos querer mais do que aprender a ler e a escrever, querer de nós a inclusão no mundo da informação.

Mas ter acesso a esse tipo de tecnologia não é garantia de uma inclusão digital, em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas "alfabetizar" a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. (Rebêlo, p. 1) O mercado hoje oferece inúmeras formas de adquirir esse aparato tão desejado por muitos, mas o que falta são mecanismo de usá-lo em favor de seu aprimoramento profissional, fazer desse meio de comunicação tal ágil uma garantia de vida melhor. Quando falamos em adequação de uma escola de qualidade, pensamos na estrutura física, um bom laboratório de informática, equipamentos de primeira linha, mas esquecemos que de nada adianta esse aparato todo sem um bom profissional qualificado, para desempenhar suas funções de aperfeiçoamento e dar suporte aos professores.


 

Em uma reportagem de Paulo Rebêlo em entrevista com MARK WASCHAUER.

Mark Warschauer é professor de Educação e de Informação & Ciência da Computação na Universidade da Califórnia, além de fazer parte do Centro de Estudos em Tecnologia da Informação e Organizações, quando perguntado:

É possível falar em inclusão digital em um País como o Brasil, onde os índices sociais são baixos, a economia é desigual e o desemprego é gritante? Projetos de computadores populares, como ocorre há anos por aqui sem sair do papel, funcionam?

- Depende. Os projetos de inclusão digital são de extremo valor para melhorar esses índices, desde que coordenados de forma apropriada, sem populismos e sem discursos vazios. Por outro lado, a idéia tipicamente governamental de empurrar computadores em todas as casas pode ser um tiro no pé e gerar um efeito exatamente contrário à melhoria social. O Brasil não é a única nação do mundo a tentar fazer isso, então, deveriam olhar o que foi feito lá fora, em cenários semelhantes, para não cometerem os mesmos erros.

- Como assim?

- Empurrar computadores nas casas apenas com incentivos governamentais não é produtivo, porque o dinheiro investido na idéia poderia ser utilizado em projetos de economia social e desenvolvimento, os quais podem envolver tecnologia ou não. Mas vender computador por vender, independente do preço, não melhora a qualidade de vida de ninguém. O acesso à ferramenta [computador] é importante, porém, com um sentido mais amplo e coletivo de melhoria social.

- E qual seria a solução?

- O acesso às mídias digitais não é uma exclusividade da elite. Há vários caminhos de melhorar o cenário atual de exclusão, com relações custo/benefício razoáveis. A instalação de computadores nas escolas, por exemplo, é uma das alternativas que se mostraram mundialmente eficientes nos países em desenvolvimento - desde que seja levada a sério, com instrutores, equipamentos funcionando e diretrizes claras. São essas as grandes dificuldades. Em geral, o pessoal envia os computadores, discursa, sai no jornal e pronto. Cada um que se vire. Com diretrizes sérias, o aluno não apenas aprende o que tem que aprender na sala de aula, mas também sai da escola com um ofício. A longo prazo, é notória a inclusão social que ações assim podem gerar.


 


 

O governo federal disponibilizou para todo território nacional milhares de computadores, enfatizado a socialização da tecnologia, da comunicação e da inserção da população com meio de comunicação mais avançado que é a internet. Mas essa é uma barreira que nós, professores precisamos primeiro ultrapassá-la, pois não temos habilidade suficiente para transpor as adversidades que encontramos muitos de nós ainda não tivemos acesso a esse meio de comunicação, mesmo que nos dias de hoje onde a oferta de computadores seja bem mais acessível, ainda não dispusemos de meios financeiros para adquirir um computador, não tem tempo disponível para procuramos uma LAN HOUSE para interagirmos com esse mundo virtual que nos rodeia.

Todavia as ações educacionais nos têm obrigado a tomar posição, evoluirmos, buscarmos tempo para fazermos parte desse universo analógico que rodeia até os confins, todo o que vamos fazer hoje em nosso dia-a-dia já não é tão básico como era, exige enfim uma leitura mais avançada é mais simbolizada, tudo é digital, telefones, televisão, celulares, microondas, uma infinidade de aparelhos, eletro-doméstico, carros, motocicletas, tudo está vinculado a esta tecnologia em favor da facilidade ao alcance do ser humano, e isso esta em constante evolução.