quinta-feira, 17 de novembro de 2011

sábado, 14 de agosto de 2010

INCLUSÃO DIGITAL

Como falar de inclusão digital nos dias de hoje.

Na verdade o que significa isso para os alunos, professores, enfim a comunidade escolar e a sociedade. Não quero aqui aplaudir ou desmerecer as ações do governo federal, quero apenas fazer algumas conclusões diante desse fenômeno chamado tecnologia em favor da escola.

Hoje o que se vê em propaganda do governo federal, empresas, entidades filantrópicas, em jornais, televisão é que todo cidadão tem direito a educação, a saúde, ao laser, e a inclusão digital, a informatização está ligada a essa ala da educação, uma das prioridades, o grande anseio da sociedade é poder ter acesso ao computador, internet. Nos dias de hoje o sonho de consumo de qualquer criança, jovens, adultos e até dos idosos é ter um computador para poder utilizá-lo a seu bel prazer.

Esta evolução também esta na educação, isso não ficou indiferente para os educadores, hoje não basta fazer uma graduação em uma área especifica, tem que continuar a se aperfeiçoar e estar antenado com a evolução e tecnologia educacional, nossos alunos querer mais do que aprender a ler e a escrever, querer de nós a inclusão no mundo da informação.

terça-feira, 15 de junho de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

O Lúdico no Desenvolvimento Escolar

O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR¹

Alvina Maria de Almeida Oliveira²

Silvane Rodrigues Fernandes³

RESUMO

Este artigo tem como objetivo repensar sobre a importância da lúdicidade no desenvolvimento escolar, uma proposta que tem como facilitador de ensino aprendizagem dos alunos no desenvolvimento escolar. A forma como uma criança brinca deixa de ser apenas brincadeira e passa a se constituir em aprendizado, digna de estar presente entre recursos didáticos capazes de compor uma ação docente comprometida com alvos do processo de ensino aprendizagem que se pretende atingir. Neste ato de brincar também se desenvolve a construção do ser social, partilha, constrói conhecimento e cria mecanismo oportunizando a resolução de problemas.

PARAVRA CHAVE: Lúdico, Desenvolvimento Escolar.

INTRODUÇÃO
Diante de tanta mudanças que vem ocorrendo no mundo globalizado, os educadores precisam ter uma nova maneira de enxergar a educação e a aprendizagem dos alunos, dessa forma este trabalho tem por finalidade destacar a importância de transmitir conhecimento de uma forma prazerosa onde a criança possa despertar o gosto de aprender. Sendo assim o lúdico se faz necessário tendo assim uma escola nova, onde a criança queira permanecer, onde haja prazer e satisfação no descobrir e aprender.

Salientando que são muitas as habilidades motoras que as crianças adquirem ao longo de seu desenvolvimento, ajudando–as a adquirirem competências nas diversas atividades de seu cotidiano. Desde quando nasce ela possui um anseio natural para as brincadeiras, isto é para por em prática suas habilidades que desabrocha em crescentes variedades de forma para explorar a si própria e o ambiente ao seu redor.

Neste sentido ressaltaremos os aspectos tradicionais da escola tradicional fazendo uma comparação entre ela e o construtivismo dos dias atuais, destacando as metodologias utilizadas naquela época e como vem sendo trabalhada hoje a questão da aprendizagem na questão da alfabetização, fazendo assim uma comparação entre as duas maneiras de ensinar.

Faremos uma abordagem da importância das novas maneiras de ensinar, destacando os benefícios que isso implica na aprendizagem, já que há grande relevância de resgatar o prazer na aprendizagem escolar, no trabalho e na vida. Diante de tantas mudanças acirradas no campo do conhecimento, estamos a caminho de uma sociedade onde é imprescindível à busca de novas metodologias que valorizam o autoconhecimento, a afetividade, a cooperação, a autonomia, a criatividade enfim o saber e a busca do equilíbrio entre razão e emoção.

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO

Desde os primórdios o homem constrói e aperfeiçoa seus conhecimentos na busca de melhores condições de trabalho e sobrevivência, procurando não repetir os erros de seus antepassados, quando perceberam que viver em sociedades era mais prazeroso e produtivo, passou então a dar importância à transmissão de conhecimento.
Aranha considera que:

[...] o homem faz cultura por meio de seu trabalho, com o qual transforma a natureza e a si mesmo e que o aperfeiçoamento de suas atividades só é possível mediante a educação, fator importantíssimo para humanização e as socializações.

Nas sociedades primitivas a educação se acha difusa integrada ao próprio funcionamento da sociedade como tal, de modo que todos educam a todos. (p.50).

Dessa maneira os homens começaram a transmitir seus conhecimentos de geração em geração, ou seja, de pais para filhos numa sociedade onde todos aprendem com todos em comunhão em benefício da sociedade. "A educação não é, porém, a simples herança dos antepassados, mas o processo pela qual se torna possível a gestação do novo e a ruptura com o velho". (Aranha p.50).

Libâneo, apud Aranha, considera que: "Educar [...] é conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa direção que é suscetível de educação [...]". (Aranha p. 50).

EDUCAÇÃO INFORMAL

"O homem não possui aparelhamento instintivo como o dos animais e por isso precisa ser socializado para sobreviver, o que é feito mediante a educação recebida das pessoas que os circundam, a partir dos modelos sociais do grupo a que pertence" (Aranha p. 56).

Dessa forma os seres humanos desde quando nascem começam o aprendizado, cada aprendizado por menor que seja é de grande importância para a construção do conhecimento pessoal, físico e intelectual. O conhecimento se dá de forma continua gradual, e a pequenos passos, mas percebidos quando algo incrível acontece, exemplos quando uma criança começa falar, quando está em estágio inicial não é percebido, porém, cada resmungo servirá de subsidio para construção da fala que é o grande feito. Esse aprendizado é mais bem desenvolvido no meio social, seja ele qual for. A família é uma instituição social e historicamente situada, sujeita a mudanças de acordo com as diferentes relações estabelecidas entre os homens. (Aranha p. 58):

Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os adultos nas atividades diárias de manutenção da existência [...] as crianças aprendem para a vida e por meio da vida". (Aranha p. 58). Nessas tribos não existem alguém específicos para ministrar o estudo, todos aprendem com os patriarcas e aprendem com todos na construção de barcos, na pesca, no dia-a-dia. A família era composta por toda comunidade tribal.

Na Grécia e na Roma Antiga também se mantinham esses costumes, mas como preceitos religiosos, tanto que ao casar-se a mulher despia-se de suas crenças religiosas, suas crendices e passava a adotar os cultos da família do noivo. Esses costumes eram tão arraigados que até os escravos, que através de cerimônias passavam a integrar a família. Na idade média isso não era diferente em fuma família grande, todos moradores da mesma residência, tios, primos, avós, enfim toda parentela, dentre eles o tio cônego que aparecia de tempos em tempos e preparava a carreira de um ou outro sobrinho.

Aranha observa "em tal ambiente não existe lugar para o sentimento da infância. Isso não significa que as crianças não eram amadas ou atendidas nas suas necessidades, mas que elas não vivem em um mundo à parte, separado do mundo adulto." (Aranha p 58). Neste período logo que a criança se desprende dos cuidados maternais, ela se junta aos demais da família, participando dos afazeres, festas, conversas dos adultos, não havia conversas reservadas entre adultos e crianças. Havia também o costume de enviarem seus filhos a outras famílias para aprenderem bons modos e prestar serviços e aprender na prática. Dessa forma não existiam laços afetivos entre ele e família ficando apenas o respeito social pela mesma. "A não diferenciação entre adultos e crianças existia também nas escolas [...] embora os alunos mais novos tivessem por volta dos dez anos, estudavam lado a lado com jovens, adultos e velhos interessados em aprender." (Aranha p. 58 e 59).

CONTEXTUALIZANDO O LÚDICO


Por volta do século XV ao século XVIII, esse cenário começa mudar, devido a ascensão da burguesia, as famílias vão se restringindo ao núcleo conjugal e começa florescer o sentimento da infância, isso faz crescer a preocupação da educação e a saúde das crianças. Se antes não existiam preocupações comportamentais entre adultos e crianças, neste período do século XVII surgem à preocupação com o pudor, os cuidados e zelos com a inocência infantil. Nesta época se acha em curso a contra-reforma, e os jesuítas são mestres do tratamento dado à criança. A institucionalização do colégio, local de isolamento de "proteção" contra os riscos da "corrupção", colabora para o novo conceito de infância . (Aranha p. 60).

Com a organização dos grupos surgem às necessidades, construindo assim as deliberações e os afazeres destinados a grupos, surge então à necessidade de escolas como transmissão de conhecimento acumulados, se antes a educação era transmitidos de pais para filhos sem formalidade, "na escola a educação é formal porque supõe um determinado grupo de profissionais especialmente instruídos para exercer determinadas funções e elaborar projeto e ações mais efetivas" (Aranha p. 72).

Neste contexto de escolas "colégios" as crianças eram preparadas por faixa etária e isoladas do mundo exterior. Desse modo, a educação esforçará por disciplinar as crianças e inculcar-lhes regras de condutas. Para melhor submetê-las aos rigores das hierarquias e da aprendizagem da obediência, intensifica-se o uso dos castigos corporais. "Assim se estrutura o modelo da escola tradicional burguesa que não se baseia nos interesses das crianças, mas procura o tempo todo controlar seus impulsos naturais, para lhes ensinar virtudes morais consideradas adequadas aos novos tempos". (Aranha. P. 73).

O primeiro referencial do lúdico vem da palavra latina ludus, que quer dizer jogo. A definição de jogo não se acaba com a referência latina, ela se estende com a psicomotricidade, passando a ser reconhecida também como traço do comportamento humano. O lúdico deixa de ser considerado sinônimo de jogo para fazer parte das necessidades básicas da personalidade, do corpo e da mente dos indivíduos. Passa a ser considerado como manifestação da humanidade. [...] (UNITINS. P.393).

Compreendendo que o mundo é visto de varias formas o lúdico nesse período é inserida de forma poética, como meio de interação, poético dando liberdade a imaginação.

No romantismo, o sentido dos jogos e das brincadeiras está ligado a um meio de expressão de qualidade espontânea por parte da criança, como recriação, ou mesmo como um momento adequado para que ela expressasse, por meio da sua natureza psicológica, suas inclinações para determinadas habilidades. Tal forma de pensamento das atividades lúdicas no trabalho com crianças está relacionada à nova percepção da infância e da criança como ser dotado de valores positivos, de natureza boa, que se expressa espontaneamente. (UNITINS p. 395).

Sendo assim a criança utiliza os jogos e brincadeiras para expressar seus sentimentos, permitindo a construção de valores na formação do sujeito produtivo e independente.

TEORIAS SOBRE O LÚDICO

Estudiosos acreditam que as atividades lúdicas quando aplicadas as crianças e elas expostas a condições favoráveis estariam aptas para criar e livres para aprender. De acordo com KISHIMOTO (2000, p. 36) "Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge à dimensão educativa". A função lúdica faz do brincar uma diversão com prazer ou até mesmo um desprazer, quando escolhido sem uma atenção especial, para o desenvolvimento do indivíduo.

Destacaremos dentre varias teorias duas das quais são fortemente relevante para o conhecimento do desenvolvimento humano:

1 - "A teoria psicanalítica de Freud" (1856-1939). O autor utilizou o jogo em seus processos de cura de crianças. Em suas pesquisas, o pai da psicanálise observou que o desejo da criança é que determina o comportamento dela frente aos brinquedos: cria um mundo próprio, repete experiências que ainda não dominou, busca identificações, exerce autoridade sobre os seus brinquedos, projeta em outras pessoas ou em objetos sentimentos reprimidos, tenta superar insucessos anteriores, de maneira lúdica vivencia situações constrangedoras, procurando resolver os problemas, encontrar soluções, enfim, realiza ações que no mundo real não lhe são permitidas. Essa teoria ocupou-se essencialmente do jogo imaginativo em função das emoções.

2 - "A teoria de Jean Piaget" (1896-1980) estudando sobre o desenvolvimento da inteligência, colocou os jogos como atividades indispensáveis na busca do conhecimento pelo indivíduo. Ele dividiu o desenvolvimento intelectual da criança em etapas caracterizadas pela "sucessiva complexidade e maior integração dos modelos de pensamento", ou seja: até os dois anos de idade – sensório-motor; de dois a quatro anos – pré-operacional; de quatro a sete anos – intuitivo; de sete aos 14 anos – operacional concreto; e, a partir dessa idade – operacional abstrato. Quando Piaget descobriu que não é o estímulo que move o indivíduo ao aprendizado, revolucionou a pedagogia da época. Para ele, a inteligência só se desenvolve para preencher uma necessidade. A educação, concebida a partir desse pressuposto, deve estimular a inteligência e preparar os jovens para descobrir e inventar; o professor deve provocar na criança a necessidade daquilo que ele quer transmitir. Nesse sentido, os jogos são buscados espontaneamente pelas crianças como meio de chegar à descoberta, inventar estratégias, pensar o novo, construir, agir sobre as coisas, reconstruir, produzir (Garcia, apud, Nallin 1981, p.17-21).

Para Fröebel:

A proposta educacional [...] incluía atividades de cooperação. Na sua proposta, o jogo era entendido como origem da atividade mental. O educador deveria partir da idéia de espontaneidade infantil, preconizado a auto-educação da criança pelo jogo, por suas vantagens intelectuais e morais, além do seu valor no desenvolvimento físico. (UNITINS p. 395)

As atividades lúdicas acontecem prioritariamente na infância e estruturam-se no movimento, conseqüentemente tem a função de explorar o próprio corpo, explorar objetos e sentir emoções decorrente da sua prática. Para KISHIMOTO, a brincadeira deixa de ser 'coisa de criança' e passa a se constituir em 'coisa séria', digna de estar presente entre recursos didáticos capazes de compor uma ação docente comprometida com alvos do processo de ensino aprendizagem que se pretende atingir. (KISHIMOTO, 2000, p. 167).

Hizinga relata que:

[...] A brincadeira resultava da seleção natural do indivíduo, ou seja, do seu instinto que, sendo guiado, tenderia a melhorar o seu desempenho. De acordo com essa visão, o lúdico é um comportamento instintivo, isto é, determinado biologicamente, e comum a todas as espécies. (UNITINS p.396).

Nicolau apud Nallin (1988) comenta:

"Brincar não constitui perda de tempo, nem é simplesmente uma forma de preencher o tempo (...). O brinquedo possibilita o desenvolvimento integral da criança, já que ela se envolve afetivamente e opera mentalmente, tudo isso de maneira envolvente, em que a criança imagina, constrói conhecimento e cria alternativas para resolver os imprevistos que surgem no ato de brincar" (p.78).

[...] As experiências lúdicas são ações com sentidos e significados atribuídos pelos seus praticantes. Isso significa que a ludicidade é a própria maneira de cada indivíduo sentir, agir e conviver, mantendo a coerência e com as razões que os motivam. UNITINS p. 396. Dessa forma os indivíduos revelam as suas características, seu modo de construir e ver o mundo. Com a execução de variadas brincadeiras o sujeito estrutura suas ações. O lúdico servira como premissa para elaboração e recriação de situações evidenciadas que servirá de caminhos para motivação, interesse para possível realização e execução de tarefas e resolução de problemas.

Da mesma forma que o lúdico possibilita a recriação de oportunidade de crescimento, serve para oportunizar o convívio com o outro e para trabalhar com jogos e brincadeiras no contexto educativo, torna-se necessário conhecer os fundamentos e as contribuições que esses elementos trazem para o desenvolvimento e para aprendizagem das crianças. UNITINS p. 399.

BRUNER (1986), defende a idéia de que a base para toda e qualquer matriz pedagógica para os jogos e para as brincadeiras reside em uma experimentação pela criança em relação ao meio que está inserida e ao objeto da brincadeira. Assim a criança cria necessidades e desejos, exigindo dela mesma novas respostas em relação aos novos objetos que vão surgindo. Essa ação criativa desencadeada na brincadeira por meio do objeto necessita da imaginação que, por sua vez, também depende da ruça e da variada experiência prévia da criança que se desenvolve especialmente por meio das matrizes pedagógicas da ludicidade escolhida pelo professor. (UNITINS p.401)

As crianças no desenvolvimento dessas atividades vão conhecendo a si mesma e também outras pessoas e podem por em jogo seu sistema de comunicação compartilhando com as suas próprias experiências, fortalecendo seu conhecimento.

Não podemos esquecer que todas essas formas de trabalho vão depender do olhar do professor e da instituição com o trabalho com as crianças. A criação de vínculos é muito importante com as crianças, porque se a criança não criar um vinculo com o professor, de repente não haja empatia com as mesmas o trabalho não funcionará de forma harmônica a partir dessa confiança vão dando espaço a ajuda que o professor pode oferecer e haver uma troca de aprendizagem.

Os alunos devem ter ciência dentro do trabalho lúdico do que pode e o que não pode, isso de ser sempre lembrado porque a aula é um ato pedagógico, o professor determina o que vai acontecer, embora seja uma metodologia lúdica, e isso simboliza na cabeça dos pequenos brincar, devem obedecer normas e regras pré estabelecidas que são regras de condutas sociais, dentre estes rituais o professor estimula as crianças desenvolvendo seu potencial.

O LUDICO NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

A brincadeira abre caminhos para que o sujeito possa se integrar melhor na vida social e escolar, o jogo simbólico é uma grande ferramenta em favor da aprendizagem, a partir do brincar se potencializa o desenvolvimento motor, e a partir do movimento a criança amplia seu vocabulário, para Vygotisky a interação da criança com o meio que a cerca e consigo mesma faz com que ocorra aprendizagem, só assim uma pessoa é capaz de aprender. Ele destaca também sobre a importância da socialização na educação de pessoas com necessidades educacionais especiais. O ato de participarem de atividades lúdicas coletivas constitui um campo que admite atenuação das conseqüências relativa à dificuldade intelectual e apresenta as maiores possibilidades para uma influencia educativa. As experiências lúdicas, de competições ou não, são em sua totalidade favorável a aprendizagem, pois permite uma série de movimentos que precisa da atenção total do aluno, para que ele tenha prazer em praticar atividade.

Piaget classifica essas atividades em três estruturas: o exercício, o simbólico e a regra. O autor destaca que se trata de "jogos de construção" nos períodos de transição entre as três etapas que são elas:

O jogo do Exercício tem inicio logo nos primeiros anos de vida, período chamado de "sensório motor" que vai dos 0-2 anos, nesse período tudo é feito pelo prazer, senti tudo a sua volta.
No recém nascido, portanto, as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos que a rodeia, ao final desta etapa a criança revela comportamentos repetidos pelos que a cercam, como por exemplo, balançar os braços como ninar uma criança, jogar beijos, dar tialzinhos, esse movimento de imediato aparenta um desajuste que aos poucos vão se aperfeiçoar.

O jogo simbólico esse período consiste dos 2 aos 6/7 anos, período esse chamando de pré operatório, a percepção do simbolismo, nesse estagio a criança começa a despertar a imaginação, embora com um repertorio de palavras limitado ela procura se expressar de varias formas procurando assim ampliar seu vocabulário.

Contudo elas caracteriza-se, ainda, pelo egocentrismo, ela brinca, fala sozinha, uma vez que a criança não concebe uma realidade da qual não faça parte, devido à ausência de esquemas conceituais e da lógica. Nesta fase ela se angustia com a possibilidade da divisão de seus entes queridos, dizendo às vezes "ele é meu pai", ou "esse brinquedo é meu" o sentimento de posse está muito arraigado nesta fase.

O jogo com regras este estágio tem seu inicio por volta do 6 ou 7 anos e vai até 11/12, chamado por Piaget de operações concretas, esta fase é marcada pelo fim do egocentrismo, dando lugar a brincadeiras coletivas, nesta fase as crianças gostam de brincar de rodas, onde há uma cooperação entre eles, consegue-se perceber a criação de regras e a percepção de uma conduta mental, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor. Nesta fase ela consegue fazer suposições lógicas, apenas visuais, sem a necessidade prática de medição.

É necessário que a criança passe por essas fases com maestria para que consiga transpor cada uma delas superando obstáculos que a próxima etapa exige, e o trabalho com o lúdico faz com esse processo seja superado fazendo que a criança se fortaleça ao longo de sua caminhada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao realizar este artigo, observamos que é de suma importância a realização de jogos lúdicos com as crianças, não só nos primeiros anos de vida escolar, mas por toda sua vida acadêmica, quando criança, com mais intensidade. O lúdico desperta para o querer fazer, participando de tudo o que é proposto, consolidando o que já esta internalizado e intensificando a busca por novas etapas e resolução de problemas que surgem, assim vai criando em seu interior a força de vontade e criatividade.

Através das brincadeiras lúdicas educativas, é possível perceber claramente crianças que possuem o espírito de liderança, essas possivelmente serão bem sucedidas, tornando assim um agente de frente quando adulto. E é através dessas brincadeiras, que as crianças vão se conhecendo, se expressando, colocando seus medos, suas frustrações e internalizando regras nas quais se tornarão base para sua vida quando adultos.

O lúdico deve ser utilizado também nas séries seguintes ao do primeiro segmento do ensino fundamental, geralmente os professores desvalorizam esta atividade lúdica e o ensino se torna muito sério, rotineiro, e assim os alunos acabam por desanimar, quando não desistem da escola há um grande índice de reprovação e uma individualidade nas salas de aula. Desta forma destacamos que um ambiente agradável, onde há harmonia entre professor/alunos/alunos o aprendizado se dá de forma contínua e muito mais rica, pois há uma troca de ensino e isso facilita a compreensão e o aprendizado.

Freud destaca que o professor redimensione o papel do adulto, da escola, do professor para que não se perca de vista a real característica do brincar. O professor renuncia a centralização, ao controle e reconhece a importância de permitir ao seu aluno uma postura ativa nas situações de ensino, estimulando a espontaneidade e sua criatividade.

ABSTRACT
This article aims to rethink about the importance of school development lúdicidade, a proposal which has as a facilitator of teaching pupils ' learning in the school development. How a child play longer only joke and is worthy in learning be present between instructional resources able to compose an action teaching staff committed to teaching process targets to be achieved learning. This Act of playing also develops the construction of social knowledge, sharing builds and creates oportunizando resolution mechanism.

Microsoft Translator: Serviço de tradução online gratuito.

REFERENCIAS:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Filosofia da Educação. Editora Moderna, 2ª Ed. Revista e ampliada.

UNITINS, Fundação Universidade do Tocantins, Pedadogia/ Fundação Universidade do Tocantis; EADCON. – Curitiba: EADCON, 2008, 838 p. Il. Nota: Caderno de conteúdos e Atividades 5º período de pedagogia (apostila). 1. Professores – Formação. 2. Pedagogia – Educação e Ensino. I EADCON. II. Título.

ULBRA, Fundamentos teóricos e metodológicos da educação infantil/[obra] organizada pela Universidade Luterana do Brasil, - Curitiba: Ibpex, 2008 155 p. 1. Educação de crianças. 2. Professores – formação. I Universidade Luterana do Brasil. II. Título.

ULBRA, Ludicidade e Psicomotricidade /[obra] organizada pela Universidade Luterana do Brasil, - Curitiba: Ibpex, 2008 157 p.il. 1. Psicomotricidade. 2. Ludicidade. 3. Desenvolvimento Psicomotor. 4. Jogos Educativos. 5. Educador – Postura. 6. Universidade Luterana do Brasil. I. Título.

NALLIN, Claudia Goes Franco, O Papel Dos Jogos E Brincadeiras Na Educação Infantil,Campinas 2005, disponível em www.google.com.br

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010